domingo, 30 de março de 2014

Em meu auxílio

30 de março de 2014,

Já faz muito tempo que estou aqui em Monte Dourado, voltei em casa no carnaval (01/03 a 04/03/14), de para matar a saudade na época, mas agora ela voltou e ainda mais forte. Estou muito mal, tanto que na ultima segunda-feira fui para o trabalho determinado a entregar minha vaga e acabar com todo o sofrimento, mas chegando lá vi que as coisas não devem ser assim. As melhores coisas da vida geralmente exigem sacrifícios e é assim que eu resolvi encarar minha situação. Acredito que estou passando por um período de amadurecimento intenso e se desistir agora jamais saberei quais frutos posso colher dessa experiência, mas tenho certeza que serão bons frutos.

Na verdade já estou colhendo alguns desses frutos, estou dando mais valor a minha família. Ontem falei para minha mãe que ela é a melhor mãe do mundo, e fiquei muito feliz em ter conseguido falar pois ela de fato é. Nas próximas ligações também falarei a cada um da minha família que eu os amo.

Mas esse aprendizado tem sido um pouco doloroso,passar por essa experiência de forma tão intensa de solitária tem me abatido de tal forma que meu corpo todo dói. Não caminho normalmente, pois tenho que me arrastar com muito esforço para chegar a qualquer lugar, e como os conselhos de minha mãe sempre me ajudaram muito, resolvi seguir um de forma especial: Rezar.

Hoje pela manhã estava sentido um vazio muito grande e pesado, mais pesado que o habitual, resolvi então fazer a leitura de um livro que minha mãe me deu quando eu estava lá no carnaval, é um livrinho de orações diárias para o período da quaresma de autoria de Dom Alberto Taveiras intitulado “A salvação entrou nesta casa”, não sei explicar, mas o fato de ler partes da bíblia indicadas por esse livro fez diminuir drasticamente o peso no peito que eu estava sentindo. Na verdade há alguns dias atrás, fiz a leitura do Salmo 37 que resumia perfeitamente meu estado de espirito e minhas necessidades, desde então tenho dado mais valor à Palavra de Deus.

Antes de vir para cá também recebi de minha avó um terço, e hoje aproveitei o embalo da leitura e rezei o terço também, ao terminar me senti ainda melhor. E agora percebi que não estou só pois quando peço a ajuda vem... ou

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