segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Em resumo...



O que eu tenho guardado comigo
E o que eu jogado fora
E onde diabos eu acabei
Neste eventual e glorioso dia
Coisas com as quais eu realmente me importava
Apenas deixadas pelo caminho
Por ser muito fechado e orgulhoso
Acordei sempre tarde demais
Me sentindo confuso e velho
E o sol estava brilhando
E eu andei descalço na estrada
Pensado sobre o que eu tenho sido
Parecido com todos os homens
Querendo entrar em um carro e ir a qualquer lugar

[Refrão]
Aqui eu estou,
Triste e desgarrado
Eu não posso chorar e não consigo ver
O que eu tenho feito?
Deus ... O que eu tenho feito?

Então você não sabe que eu sou insensível
Não, eu não consigo sentir uma única coisa por completo
Por causa de todos esses sorrisos e negócios hoje em dia
E eu estou indiferente à perda
Eu tenho fé de que há uma alma em algum lugar
que esteja ao meu redor conduzindo-me
E eu me admiraria se ela soubesse
Qual é o caminho triste ...

Eu derramei meu coração
e ele evaporou...
Vê?

Homem cego à beira de um precipício
de uma vista panorâmica
Ou talvez eu seja uma pipa
Que está voando alto e sem rumo certo
Pendendo na ponta de uma corda
Ou caída sobre em um quarto vazio
Com a cabeça no joelho de um estranho
Tenho certeza que ao voltar para casa
Eles pensarão que eu perdi razão.


Evaporated
Ben Folds Five

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sentimentos sobre sentimentos


Problemas que envolvem sentimentos são algo realmente complicado e dificilmente se consegue resolvê-los sozinho. Ai o jeito é procurar ajuda.

Antes de resolver um problema, você deve conhecê-lo. Isso é obvio! Mas ai é que mora o meu grande problema, pois, para transmitir o seu problema sentimental a outra pessoa, o mais prático é utilizar palavras, e as palavras cumprem bem esse papel, visto que muitos escritores conseguem até fazer seus leitores chorar, tamanha é essa capacidade que as palavras tem de tocar o coração das pessoas. Porém, a forma mais comum de se utilizar palavras é através da fala, e não da escrita... e falar é justamente um dos meus principais problemas, mas também não sou nenhum grande escritor. E então tudo se complica.

Falar sobre um sentimento até que é fácil, fazer as pessoas o entenderem é que é difícil. Já que um sentimento não é algo que possa ser explicado, como uma fórmula matemática, e então compreendido. Para ser compreendido o sentimento precisa ser sentido, pois duas pessoas podem falar exatamente a mesma coisa, mas quererem expressar sentimentos diferentes. Um exemplo é a gíria paraense "pai d'égua" que pode ser usada tanto para expressar felicidade quanto frustração. Se não fosse isso, bastaria apenas um dicionário de sentimentos e tudo estaria resolvido.

Sentimentos são algo tão complicado, que nem fazem parte dos 5 (ou 6) sentidos humanos, embora sentimentos estejam intimamente ligados com sentir. Bom, tenho três teorias a respeito da causa desse fato:

1a: Simplesmente ninguém se tocou ainda que sentir é um sentido;

2a: Excluíram esse sentir para não complicar as aulas de biologia;

3a: Esse sentido faz parte de outra categoria, pois todo mundo pode nascer sem um desses 5 (ou 6) sentidos, ou mesmo perdê-los durante a vida. Já sentimentos se sente constantemente enquanto se está vivo e deixá-los de sentir é impossível.

Mas sinto que seria muito melhor se pudéssemos ficar aleijados de sentimentos, pois quado isso nos fizesse mal iriamos a um centro cirúrgico e o amputaríamos, igual como ocorre com outras partes nossas.



Enfim, isso tudo é que eu sinto com relação aos sentimentos. Se ficou claro, eu não sei. Mas eu já expliquei que não sou bom com palavras, e muito menos em traduzir sentimentos. ¬¬

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Fato significante.

Superado

Retrocedendo...


De um tempinho pra cá, tenho me sentido tão bem, de uma forma que há muito tempo eu não me sentia. O meu momento agora tá bem relax, todas aquelas neuras das quais eu costumava reclamar nos posts anteriores, nesse momento fazem parte do passado.

Nesse ultimo semestre na universidade, tive uma grande surpresa, consegui passar em algumas matéria que eu estava certo que iria reprovar. Isso me deu um novo ânimo nos estudos, pois mesmo sem muito esforço, consegui 100% de aprovação nas 11 disciplinas nas quais eu estava matriculado. Também consegui abrir as turmas especias de férias (coisa que não é fácil) para duas disciplinas, pra poder dar uma adiantada no curso, já que eu estou dois semestres atrasado. E todo esse senário favorável na universidade, tem feito com que eu voltasse a ter como prioridade os estudos, e isso tem me feito bem.

Porém não deixei minha batalha pra vencer a timidez de lado, apenas isso não está mais me preocupando tanto quanto antes. Durante essas aulas de ferias, tenho tentado uma aproximação com uma garota que esta nas mesmas turmas que eu me matriculei. Tenho sentido alguma resposta dela, pois ela tem tocado em assuntos picantes... (essa é a mesma garota do post anterior). Porém, como sempre, na hora H, eu travo e acabo quebrado o clima, ele fica tão em pedaços que não tem como refaze-lo de novo. E nisso, tem ficado todas as tentativas. Mas mesmo depois do desapontamento, eu simplesmente volto a pensar em algo pra próxima vez, e pronto. Tudo tranquilo.

Voltar a me sentir assim é muito bom, pois a pressão que eu mesmo estava ponto em mim, estava me pondo num nível de stress muito alto, só que pensando melhor, isso representa um retrocesso em todas as conquistas que eu já fiz, pois voltei a assumir a postura que eu tinha antes. Estou dando mais importância aos estudos e deixando as questões afetivas em segundo plano.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Essa máscara vai ter que cair.

Certa vez, quando eu conversava com alguém sobre minha timidez, me foi dito que talvez eu estivesse tentando esconder alguma coisa. Na hora eu achei um absurdo, pois nos momentos de solidão, tudo o que eu sempre quis foi ter alguém com quem compartilhar o que eu estava sentindo. Geralmente esses momentos aconteciam no escuro do meu quarto, onde ninguém nunca apareceu.

Recentemente, entrou uma pessoa na minha vida, uma colega de turma. Já é praticamente minha amiga. Ela é uma dessas pessoas com quem todos querem estar perto, é bonita, inteligente, sabe conversar como ninguém e tem a mente aberta. Tenho conversado muito com ela, e nesses momentos de papo vai e papo vem, começamos a falar de assuntos mais íntimos, ou melhor, ela começou a falar de assuntos mais íntimos. Até que certa vez, achei tinha encontrado o momento e a pessoa certa com quem eu poderia me abrir de forma natural. Porém, quando percebi, eu já estava falando como se eu na verdade não tivesse nenhum problema. Eu não cheguei a contar nenhuma mentira, mas estava expressando opiniões, que de uma certa forma, davam a entender que eu já era muito experiente nesses assuntos de relacionamento.

Foi quando eu resolvi cai em mim e começar a abrir o jogo. Percebi que não tinha coragem de mostrar quem eu realmente era: um cara tímido e que até hoje não sabe nem se quer o trivial de uma simples ficada. E por mais que eu tentasse, não seguia dizer uma só palavra, doq eu realmente queria dizer, e sempre que ela me perguntava alguma coisa eu sempre dava a reposta como se fosse um cara que sacasse muito do assunto.

É um pouco frustrante chegar a essa conclusão, mas por mais que eu tenha vontade, me falta coragem pra chegar com alguém e conversar sem nenhuma máscara. Bom, agora que eu cheguei a essa conclusão, não sei muito bem o que pensar, mas estou decidido a por um fim nisso o quanto antes.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Agora é mais sim e menos não.

Ontem eu fui a um evento cultural na universidade, fui com um amigo meu, eu não tinha mais nada pra fazer por lá e então resolvi aceitar o convite dele. Chegando lá, a coisa estava bem animada, muita gente se divertindo e principalmente dançando, tinha muito mais gente do que o normal pra uma festa dentro da universidade. O ritmo da festa era carimbó, um ritmo regional aqui do norte, e que é bem contagiante, até senti vontade de dançar, mas fiquei com medo de pagar mico, aliás, tinha certeza que ia pagar se tentasse.



Bom, estava tudo indo muito bem, bem até de mais, mesmo estando parado, eu estava me divertindo. Então meu amigo pediu para irmos pro meio da festa, passamos pelo meio de um monte de gente em busca de alguém do nosso curso, mas não avistamos ninguém. Continuamos andando até um certo ponto onde estávamos a um boa distancia do palco onde estava rolando o show. Não sei se paramos ali por acaso ou propositalmente, mas esse meu amigo resolveu parar bem atrás de um grupo de garotas que estavam mandando ver no carimbó, elas estavam em um grupo onde também haviam uns caras, mas todos estavam parados, só olhando a festa, enquanto as garotas dançavam bem animadas entre si. Tudo estava indo muito bem bem até que uma delas começou a lançar uns olhares na minha direção.

De certa forma fiquei até feliz, mas a verdade é fiquei bem desorientado, por que ela estava bem perto e estava difícil saber pra onde olhar, ela era linda. Ai começou aquele negócio de "não sei onde ponho a mão", se no bolso, pra trás, braços cruzados... Fiquei realmente sem saber o que fazer, pois gostaria muito de chegar nela e puxar algum assunto, mas ela estava da bem animada com a dança, e acho que os olhares dela estavam meio que me convidando para dançar, mas como eu poderia corresponder a isso. Sou o maior perna de pau que se pode imaginar e ela com certeza não estava afim de parar com a dança!

O fato é que, eu perdi mais uma chance, pois umas meia hora depois, a banda que estava tocando termino sua apresentação e entrou um grupo de quadrilha, então o grupo dela foi mais pra perto da apresentação e meu amigo resolveu ir em bora, pra minha frustração, pois ainda queria ficar mais um poco. Nessa hora a única coisa que eu pude pensar foi em todas as vezes que algumas primas, minha mãe e algumas colegas tentaram me tirar pra dançar e eu recusei. Se eu não tivesse dito tantos nãos, quem sabe ontem eu não teria finalmente dado um fim no guenso.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Agora eu sei!!!

Durante esse semestre eu não tive disposição para escrever, foi um semestre muito turbulento, cheio de espectativas, e eu nem conseguia saber exatamente o que eu estava sentindo.

Mas no balanço geral, ele foi muito produtivo, pois percebi que os estudos definitivamente não são a coisa mais importante na vida, e por isso fiquei com um certo peso na consciência, pois não é fácil abandonar certezas que foram tão sólidas durante toda a sua vida e adotar outras que são exatamente o contrário. Mas agora tenho uma nova interpretação para o ditado "primeiro a obrigação, depois a diversão", ele continua valendo, mas agora significa que depois de fazer o que os outros esperam que eu faça, eu TENHO que fazer aquilo que eu quero fazer.

Bom, mas "pra variar" descobri mais um ponto negativo. Todas as vezes que eu tentei estar no meio de pessoas e me divertir no meio delas, raramente consegui devido a um problema: não me sinto a vontade, não consigo relaxar. Instintivamente tenho uma grande vontade sair correndo dali. É bem complicado entender isso, mas acho que mesmo querendo exaustivamente estar ali, a falta de vivência com esse tipo de situação faz com que eu me sinta em um lugar estranho, o que é muito desagradável.

E pra finalizar, o que eu sei é que não dá pra encontrar uma solução se você não sabe qual é o problema, mas agora eu sei exatamente qual o meu problema!!