quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma luz no fim do túnel

Durante esse semestre que acabou consegui finalmente por em prática muitas das coisas que aprendi ao longo da vida, coisas relativamente simples, mas que consumiram muito de mim, como não desistir mesmo quando tudo parece perdido e pedir ajuda quando não se consegue mais continuar sozinho. Eu também percebi que existem muito mais pessoas dispostas a ajudar do que eu podia imaginar, e quando se está disposto a ser ajudado as coisas ficam bem menos complicadas. E agora em meio a calmaria das férias me sinto um pouco estranho, não há nada pra fazer. Nunca foi tão tedioso ficar em casa, acho que estou me acostumando a ficar rodeado por pessoas.

Fim, por enquanto

Finalmente fim. Acabou o semestre e eu consegui passar por ele vivo, gostaria de dizer ileso, mas não dá, o as marcas dentro de mim ainda latejam. Queria poder dizer que estou feliz por ter superado essa semestre com cem por cento de aprovação nas matérias, mas a única coisa que sinto é um enorme alívio, que sem duvida alguma será apenas momentâneo, com tempo de vida igual ao das férias. Em fevereiro começa tudo de novo.

sábado, 21 de novembro de 2009

Balanço

Passado mais que um mês que eu comecei a por em palavras tudo aquilo que eu nunca consegui dizer a ninguém vejo que isso foi algo bom (de certo ponto de vista), pois eu pude perceber coisas que antes somente pensamentos não me diziam, e assim eu agora entendo melhor o que se passa dentro de mim. Mas esse melhor entendimento me trouxe muita tristeza, pois deixou o fardo ainda mais pesado, ou me fez perceber que as coisas são muito mais difíceis do que eu pensava.

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Guerra desigual

Eu tentei muito, muito mesmo, me sinto cansado, desapontado, quase derrotado, mas ainda falta muito para que eu me dê por vencido. Só que, acho que já tenho alguma ponta de certeza de que essa guerra já está perdida. Já perdi tantas batalhas que não sei mais de onde tirar forças, e parece que a única arma que carrego comigo é uma teimosia que no final das contas poderá se revelar inútil.

sábado, 7 de novembro de 2009

Entendi...


Entre a última frase que eu escrevi e esta que comecei agora, se passou um bom tempo. Tempo em que eu procurei por algum motivo que me fizesse acreditar que todo o meu esforço e empenho em fazer qualquer coisa que seja, tenha alguma finalidade que realmente me faça feliz, ou que pelo menos me agrade. Só encontrei motivos vazios, como retribuir tudo o que meu pai fez por mim. É um motivo nobre, mas ainda assim, não é pra mim, não me completaria nem acrescentaria nada na minha vida.

Cheguei a uma conclusão deplorável, que, pelo menos por enquanto, eu não gostaria de ter encontrado. O lado bom disso é que agora eu compreendo o que me prende a cama.