segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Caindo na real

Quando se é jovem, é comum ouvir dos mais velhos, que devemos aproveitar o máximo possível dessa faze de nossas vidas, porque depois nada mais será como um mar de rosas. Eu achava (e a maioria dos jovens também deve achar) que isso era só papo furado. Pra mim, mesmo na juventude a vida já era uma merda, e se eu quisesse quando eu envelhecesse (tipo 30 anos) as coisas só seriam diferentes se eu quisesse. Eu tinha a deplorável ilusão, a de que o “pra sempre” estava em minhas mãos, que mudanças só aconteceriam se eu as permitisse. Patético...

Os amigos não são pra sempre, se divertir vendo desenho animado não é pra sempre, viver a vida despreocupado também não é, e ser feliz jamais será pra sempre.

O mesmo vale para “nuca”, nunca entrar na paranóia do dinheiro, nunca se deixar abater com o excesso de problemas, nunca ficar deprimido com uma desilusão, nunca recusar um convite dos amigos pra ficar em casa se lamentando, nunca se tornar um adulto chato, paranóico e alienado. Tudo um grave engano...

Pra todos sempre chega um dia em que a fixa cai, o maldito amadurecimento! E os problemas se tornam maiores que os sonhos, tudo deixa de ser fácil e fica muito mais difícil do que se possa imaginar.

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